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Theme and Variations

Messiaen Olivier | Jansen Janine

Information about this music video:

Duration:
10m 15s
Title on Youtube:
Olivier Messiaen | Theme and Variations | Janine Jansen
Description on Youtube:
Tema e Variações para violino e piano - composição de Olivier Messiaen em 1932. Interpretação da violinista Janine Jansen e do pianista Itamar Golan. Tema - Moderado. Número da variação 1 - Moderado. Número da variação 2 - Um pouco menos moderado. Número de variação 3 - Moderado, com brilho. Número de variação 4 - animada e apaixonada. Número de variação 5 - muito moderado. Como todos devem saber, a Arte dos Sons faz parte integrante de todo o ser e na nossa mais evoluída expressão de destinação seremos reduzidos, em suma, a Luz e Som, além de todos os seres habitarem no corpo do Criador do Universo, a Consciência Cósmica, e enfim do Absoluto, em que o som do Universo é expresso pelo som do OM. Esta peça musical "Tema e variações" (5), obra da juventude representa um estágio que Messiaen teve que passar antes de poder desenvolver uma linguagem distintiva inteiramente sua, mas podemos considerá-la igualmente característica e imediatamente acessível quanto o seu "Quarteto para o Fim dos Tempos". Porque também a Música faz parte do homem, e em mim tem um significado muitíssimo especial e obviamente divino, vou transmitir-vos algo sobre Olivier Messiaen e a característica distintiva da sua arte como estilo próprio, e místico-programático. … … Ao contrário de Alban Berg (este construiu séries que tornavam possível um desenvolvimento harmónico com sentido) e Arnold Schönberg, que empregaram livremente a técnica dodecafónica (esta que compreendia os doze sons da escala cromática), Anton von Webern tentou fazer da própria série uma entidade de importância musical; cada fragmento de série se comporta em estreita reciprocidade como variantes contrapontadas transpostas, e neste sentido realizou um estilo puro, "reiner Satz", fundamentado na técnica dodecafónica de composição. Numerosos compositores adoptaram a técnica dodecafónica a partir de 1930 e na realidade estes e outros compositores já sentiram os rudimentos da música cerebral do Futuro, a Música do homem limpo de quaisquer recalcamentos, emoções, pieguices e sentimentos inferiores, para ser pensada e composta nos valores intrínsecos do som e no espírito dos sons, a fim de ser entregue ao público ouvinte para a educação, deleite sadio e sublimidade espiritual. … No pós-guerra, nos anos de 1940, foi sobretudo inspirados na obra de Anton von Webern e de Olivier Messiaen que alguns compositores, como Pierre Boulez, Karlheinz Stockhausen, Bruno Maderna e Luciano Berio (por consequência, em Portugal também foi o Jorge Peixinho), tentaram regular, por meio da série, a altura, a duração, a intensidade e o timbre do som. Esta nova concepção da técnica serial, partindo da convicção de que a determinação da altura do som deve estar implícita na dodecafonia, baseia-se na tese de que a técnica dodecafónica pode garantir de per si a coerência formal de um trecho musical, porque é um “princípio formal”. Além disto, o pressuposto de que no organismo musical se ocultam equações matemáticas correspondentes, l