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JOLY BRAGA SANTOS - SINFONIA NRº 4 , MI Menor, OP. 16 ( HINO EM VERSÃO CORAL )
I. Lento- Allegro con Fuoco (00:00:00 - 13:16 )
II. Andante (13:20 )
III. Scherzo - Allegro Tranquillo ( 25:10 )
IV. Lento - Allegro con brio ( 31:17 )
Epílogo - Largamente maestoso, ma non troppo lento ( 42:15 )
Silva Pereira, Conductor
Roumanian Radiotelevision Symphony Orchestra
George Enescu Choir
É ao maestro Silva Pereira (1912-1992), que ia dirigir a Quarta Sinfonia num Congresso das Juventudes Musicais em Lisboa no ano de 1968, que se deve a sugestão de incluir um coro no Epílogo da Sinfonia. Joly Braga Santos refez o final, recorrendo ao poeta Vasconcelos Sobral (1930-2016) que escreveu um poema dirigido à Juventude, cingindo-se ao ritmo original do hino na sua forma instrumental.
Nesse concerto de 1968, o êxito foi tão grande junto do auditório, maioritariamente jovens de todo o mundo, que o presidente da Federação Internacional das Juventudes Musicais sugeriu que esta versão coral passasse a ser o Hino Internacional das Juventudes Musicais.
A gravação data de Novembro de 1978 e as condições de captação de som não são, de todo, as melhores. Por outro lado, são notórias a dificuldades do Coro em dominar o Português.
A beleza, originalidade da melodia e a orquestração magnífica de Joly Braga Santos dispensam bem a intervenção coral que acaba por tirar ao desenvolvimento do tema, na orquestra, todo o seu efeito.
Talvez uma versão nova e com outras condições técnicas, nomeadamente um Coro que domine o Português, consiga fazer da versão coral uma opção válida.
A apresentação desta gravação visa apenas dar a conhecer esta versão coral do Hino à Juventude, satisfazendo a curiosidade de muitos.
HINO À JUVENTUDE
Juventude, pura juventude,
A Manhã, o Amor,
Tão do fundo Pátria vertical
A crescer em esplendor.
Levemente num caminho novo
Onde o cântico é dom,
Poderoso dom de ser-se leve,
Alva flor de som.
Juventude pássaros no sangue,
Ó incêndios de luz!
P'la distância inda mais além
Que à distância conduz.
Labaredas no Destino onde
Jovens ó por Amar!
Destruindo o barro que vos esconde
Com um só vosso olhar.
Amor, ó Dom,
Indestrutível Dom, mais além,
Oh, no espaço Amar!
(Poema de Vasconcelos Sobral)
(Portugalsom,1978)